Controlo da diabetes
Disfunção erétil no diabético
A diabetes causa complicações em vários órgãos, as quais começam por evoluir sem causar sintomas e só são detectadas quando já estão instaladas. A disfunção eréctil é uma das complicações da diabetes, sendo esta doença a sua causa mais frequente. Entende-se por disfunção erétil a incapacidade, durante pelo menos 3 meses, de atingir e manter uma ereção suficiente para realizar uma atividade sexual satisfatória.
Esta complicação está associada tanto ao tipo 1 como ao tipo 2 e surge habitualmente após 10 anos do diagnóstico. 30 a 50% das pessoas com a diabetes mal controlada têm maior probabilidade de sofrer de disfunção erétil. Esta percentagem aumenta quando existem fatores de risco como hipertensão e tabagismo.
Como se manifesta a disfunção erétil?
Uma incapacidade ocasional não é causa de preocupação. Quando a mesma se manifesta durante pelo menos 3 meses consecutivos poderá indicar que se trata de impotência sexual.
Os sinais de alerta podem manifestar-se de forma progressiva ou subitamente e são:
- Diminuição do desejo sexual
- Dificuldade de penetração
- Alterações na ejaculação
Como se trata?
Para o tratamento da disfunção erétil deve conversar com os profissionais de saúde que o acompanham, para que possam definir uma terapêutica adequada. O aconselhamento psicológico também poderá revelar-se importante, porque a auto-estima dos homens fica afetada e isso tende a agravar o problema. Esse aconselhamento deverá também envolver o outro elemento casal, para que ambos estejam envolvidos no processo terapêutico.
Como se previne?
A prevenção da disfunção erétil passa por:
- Controlo dos níveis de glicemia no sangue
- Eliminação dos fatores de risco: tabaco e alcoolismo crónico.
- Dormir bem e ter um bom controlo sob os níveis de stress e de ansiedade.
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